segunda-feira, 14 de abril de 2014

A Corrente de Comando das Motos


Essa CORRENTE DE COMANDO traspassa todo o cilindro e transporta até o cabeçote o movimento impulsionado pelo virabrequim.
No cabeçote a corrente é ligada a uma engrenagem maior cuja redução é, novamente de 2:1, isto é quando o virabrequim dá 2 voltas essa engrenagem maior gira apenas uma.
 A engrenagem gira em torno de um eixo de rotação que é fixo a ela através de dois parafusos.
Esse eixo de rotação é chamado de EIXO DE COMANDO DE VÁLVULAS.

No eixo de comando de válvulas, ou simplesmente COMANDO DE VÁLVULAS, encontram-se DOIS ressaltos.
Esse ressaltos impulsionam dois balancins apoiados sobre eles que farão o conhecido movimento de “gangorra” já descrito anteriormente.
Vale lembrar que esse sistema dispensa o uso de varetas, pois quem transporta o movimento do virabrequim até o cabeçote é essa pequena corrente colocada entre o próprio virabrequim e a engrenagem do COMANDO DE VÁLVULAS.
Dessa maneira, os ressaltos do COMANDO fazem o papel dos BRAÇOS OSCILANTES e dos balancins dos motores OHV.
Como poderá ser notado pela descrição acima e pelas ilustrações, este motor é mais delicado e sofisticado que o anterior, porém mais complicado para sua desmontagem e montagem.
Observe, pela figuras anteriores, que o ressalto “empurra” as válvulas para baixo abrindo-as, quando a sua parte superior, e de maior excentricidade, está voltada para o balacim.
Este tipo de motor, dissemos, requer uma manutenção mais periódica e constante por parte do mecânico, exatamente por causa dessa corrente de comando.
Todo sistema por meio de uma corrente necessita de uma boa e constante lubrificação, além de exigir uma tensão correta entre ela e as engrenagens que compõe o sistema.
Tal tensão não pode ser muito alta porque aumenta o atrito entre as partes, diminuindo sensivelmente a sua vida útil.
Por outro lado, uma corrente com folga excessiva, além do barulho característico que denuncia essa situação, pode causar um atropelamento das válvulas se um ou mais dentes “pularem” devido a essa folga.
Outro “problema” que este sistema traz diz respeito ao desgaste da corrente, que sempre é maior do que o provocado pelo simples esforço de compressão das varetas.

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